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Compilações : Desencorajando o Divórcio
Desencorajando o Divórcio
I
Extratos dos Escritos de Bahá’u’lláh

Verdadeiramente, o Senhor ama a união e a harmonia e

abomina a separação e o divórcio.
(O Kitáb-I-Aqdas, O Livro Sacratíssimo. n. 70)

1. Em todas as épocas, união e associação têm sido aprazíveis aos olhos de Deus, e separação e dissensão abominadas. Firmai-vos àquilo que Deus ama e é Seu mandamento a vós. Ele, verdadeiramente, é o Onisciente e O que tudo vê, e Ele é o Ordenador de Suprema Sabedoria.

(De uma Epístola traduzida do persa e árabe para o inglês)

2. Deus, exaltada seja Sua glória, desaprova o divórcio…

(De uma Epístola traduzida do persa e árabe para o inglês)

3. Perguntaste sobre afeição e reconciliação, no caso de Mirza… Este assunto foi mencionado na Santa Presença. Eis o que a língua do Misericordioso Senhor revelou em resposta: “Isto é visto com estima e é apreciado. Após o reconhecimento de Deus pelo homem e ao tornar-se firme em Sua Causa, o estado de harmonia, concórdia e unidade é superior àquele decorrente da maioria das boas ações. Isto é o que Ele, Que é o Desejo do mundo, testemunhou a cada manhã e entardecer. Deus aquiesce que tu possas seguir aquilo que foi revelado no Kitáb-i-Aqdas.”

(De uma Epístola traduzida do persa para o inglês)

II
Extratos dos Escritos de ‘Abdu’l-Bahá

4. Ó vós dois, crentes em Deus! O Senhor – incomparável é Ele – fez a mulher e o homem para viverem unidos na mais íntima associação, e serem como uma só alma. São dois esteios mútuos, dois amigos íntimos que deveriam atentar para o bem-estar um do outro.

Se desse modo viverem, passarão por este mundo com perfeito contentamento, êxtase, e paz interior, e tornar-se-ão objeto do favor e da graça divina no Reino do céu. Se porém agirem de outro modo, passarão a vida em grande amargura, desejando a todo momento a morte, e ficarão envergonhados no reino celestial.

Esforçai-vos, portanto, de coração e alma, por permanecerdes juntos assim como dois pombos no ninho, pois isso é ser abençoado em ambos os mundos.

(Seleção dos Escritos de ‘Abdu’l-Bahá, séc. 92, p. 110)

5. Outrora, na Pérsia, o divórcio era facilmente obtido. Entre as pessoas da Dispensação passada, uma questão insignificante motivava o divórcio. Entretanto, conforme a luz do Reino irradiava, as almas eram vivificadas pelo espírito de Bahá’u’lláh, por conseguinte abstinham-se totalmente do divórcio. Agora, na Pérsia, o divórcio não ocorre entre os amigos, a menos que exista uma razão constrangedora que torne a harmonia impossível. Em circunstâncias tão raras alguns casos de divórcio ocorrem.

Agora os amigos na América devem viver e se comportar deste modo. Devem abster-se estritamente do divórcio, a não ser que surja algo que os obrigue a se separarem em virtude de sua aversão mútua; neste caso, com o conhecimento da Assembléia Espiritual, podem decidir se separar. Devem então ser pacientes e esperar um ano completo. Se durante este ano a harmonia não for restabelecida entre eles, então seu divórcio pode ser realizado. Não deve ocorrer que, acontecendo um ligeiro atrito ou aborrecimento entre o esposo e a esposa, o esposo pense em unir-se com alguma outra mulher, ou, Deus o proíba, a esposa também pense em outro esposo. Isto é contrário ao padrão de valor celestial e à verdadeira castidade. Os amigos de Deus devem viver e se comportar de tal modo, e evidenciar uma tal excelência de caráter e conduta, a ponto de fazer outros se admirarem. O amor entre o esposo e a esposa não deve ser puramente físico, não somente isso, deve ser preferivelmente espiritual e celestial. Estas duas almas devem ser consideradas como uma só alma. Como seria difícil dividir uma alma única! Não, grande seria a dificuldade!

Em resumo, as bases do Reino de Deus estão alicerçadas na harmonia e amor, unicidade, afinidade e união, e não sobre divergências, especialmente entre o esposo e a esposa. Se um destes dois se torna a causa de divórcio, este, inquestionavelmente, cairá em grandes dificuldades, se tornará a vítima de formidáveis calamidades e sentirá grande remorso.

(De uma Epístola traduzida do persa para o inglês)

IV
Extratos de Cartas Escritas
por Shoghi Effendi

6. A recrudescência da intolerância religiosa, da animosidade racial e da arrogância patriótica; o aumento evidente dos sinais de egoísmo, de desconfiança, de medo e de fraudes; a propagação do terrorismo, da ilegalidade, da embriaguez e do crime; a insaciável sede de, e a febril busca por frivolidades terrenas, riquezas e prazeres; o enfraquecimento da solidariedade familiar; o desleixo do controle paterno; a imersão na indulgência à luxúria; a atitude irresponsável com relação ao casamento e a conseqüente ascensão da onda de divórcio; a degeneração da arte e da música, a contaminação da literatura e a corrupção da imprensa; a extensão da influência e atividades daqueles “profetas da decadência”, os quais advogam a co-habitação como casamento, que pregam a filosofia do nudismo, que chamam modéstia de ficção intelectual, que recusam ver a procriação de filhos como o sagrado e primordial propósito do casamento, que denunciam a religião como o ópio do povo, a quem, caso lhes fosse permitido, levariam a humanidade de volta ao barbarismo, caos e, finalmente, à extinção – estas mostram-se como as características proeminentes de uma sociedade decadente, uma sociedade que deve renascer, ou perecer.

(The World Order of Bahá’u’lláh. pp. 187-88)

7. Não somente a irreligião e sua monstruosa prole – a tríplice maldição que oprime a alma da humanidade neste dia – devem ser tidas por responsáveis pelos males que tão tragicamente a assediam, mas também outros males e vícios que, em sua maior parte, são conseqüências diretas do “enfraquecimento dos pilares da religião”, devem ser considerados fatores contribuintes para o múltiplo delito do qual indivíduos e nações já se provaram culpados. Os sinais de declínio moral, conseqüência do destronamento da religião e da entronização desses ídolos usurpadores, são muito numerosos e patentes demais para que um observador, mesmo superficial, do estado da sociedade hodierna deixasse de notá-los. O aumento da licenciosidade, da embriaguez, do jogo e do crime; o desmedido amor ao prazer, à riqueza e às outras vaidades terrenas; o desleixo moral, revelando-se na atitude irresponsável para com o casamento, no enfraquecer do controle paterno, no crescente fluxo do divórcio, na deterioração de normas na literatura e na imprensa, e na promoção de teorias que são a própria negação da pureza, da moralidade e da castidade – todas estas evidências de decadência moral, invadindo tanto o Oriente como o Ocidente, atingindo cada estrato da sociedade e instilando seu veneno em membros de ambos os sexos, jovens e velhos igualmente, denigrem ainda mais o pergaminho sobre o qual se acham inscritas as múltiplas transgressões de uma humanidade impenitente.

(O Dia Prometido Chegou. pp. 157-158)
V
Extratos de Cartas Escritas
em Nome de Shoghi Effendi

8. Em nome do Guardião, gostaria de acusar o recebimento de sua carta datada de 15 de dezembro e expressar seu pesar diante da desarmonia existente entre tu e teu marido. Ele fica mais triste ainda por saber que a situação alcançou tal estado que a compele a pedir a separação do Sr… – um passo que, apesar de legalmente válido do ponto de vista da Causa, é, não obstante, muito triste e doloroso para ti e para aqueles também a isto relacionados.

Entretanto, o Guardião admira o fato de que, em conformidade com os Ensinamentos, entregaste o assunto à Assembléia Espiritual Local. Ele, sinceramente, espera que sob a guia deste corpo, bem como através de teus próprios esforços, as condições entre tu e teu marido gradualmente irão melhorar, e que não sentirás necessário pedir o divórcio após o período de um ano de separação ter terminado.

Ele suplica fervorosamente a Bahá’u’lláh para que Ele guie a ti e ao Sr. Clark na resolução deste problema tão delicado em tua vida, e que a solução alcançada possa ser de tal maneira que traga paz e satisfação ao teu coração e, desse modo, te proporcione felicidade e também proteção à Causa, cujos interesses tu tens servido tão devotamente por tantos anos.

(14 de janeiro de 1936, a uma crente)

9. Referente aos ensinamentos bahá’is sobre divórcio. Apesar deste ter sido permitido por Bahá’u’lláh, ainda assim Ele fortemente desencorajou a sua prática, pois caso não seja refreado e seriamente controlado, gradualmente levará ao inter-rompimento da vida familiar e à desintegração da sociedade.

(16 de novembro de 1936, a um crente)

10. Com respeito ao divórcio, o Guardião declarou que é desencorajado, desaprovado e desagrada a Deus. A Assembléia deve disseminar entre os amigos o que quer que tenha sido revelado pela Pena de ‘Abdu’l-Bahá a este respeito, de modo que todos possam ser plenamente lembrados. O divórcio é condicionado à aprovação e permissão da Assembléia Espiritual. Os membros da Assembléia devem, em tais assuntos, estudar e investigar cuidadosa e independentemente cada caso. Se existirem razões válidas para o divórcio e for verificado que a reconciliação é totalmente impossível, que a antipatia é intensa e sua remoção não é possível, então a Assembléia pode aprovar o divórcio.

(7 de julho de 1938, para uma Assembléia Espiritual Nacional)

11. Ao mesmo tempo em que ele deseja que eu a assegure de que irá orar pela solução de seus problemas domésticos, ele a instaria a se empenhar, por todos os meios ao seu alcance, a conciliar sua diferenças e a não permitir que as mesmas assumam proporções tais que a levem a uma completa e definitiva separação de seu esposo.

Pois ainda que, de acordo com a lei bahá’í, o divórcio seja permissível, é, não obstante, sumamente desencorajado e a ele dever-se-ia recorrer somente quando todos os esforços para evitá-lo provaram ser em vão e ineficazes.

Compete a você, assim como ao Sr..., ponderarem cuidadosamente a respeito das implicações espirituais envolvidas em qualquer ação de divórcio por qualquer uma das partes, e, fortalecidos pelo poder da fé e confiantes nas bênçãos que a estrita aderência aos princípios e leis da Bahá’u’lláh é fadada a outorgar a cada um de Seus fiéis seguidores, a tomarem uma nova resolução para resolverem suas dificuldades comuns e a restaurarem a harmonia, paz e felicidade de sua vida familiar.

(11 de setembro de 1938, a um crente)

12. A situação com que se depara é, confessamente, difícil e delicada, mas não menos grave e na verdade vital, são as responsabilidades que necessariamente acarreta e que, como fiel e leal crente, deveria conscienciosa e meticulosamente assumir. O Guardião, portanto, embora plenamente sensível às circunstâncias especiais de seu caso, e por mais profunda que possa ser sua simpatia por você nesta desafiadora questão com que tão tristemente se defronta, não pode, em vista das enfáticas injunções contidas nos Ensinamentos, nem sancionar sua solicitação para contrair um segundo casamento enquanto sua primeira esposa ainda está viva e unida a sua pessoa pelos sagrados laços do matrimônio, ou mesmo sugerir ou aprovar que a divorcie somente a fim de ser permitido casar com uma nova esposa.

Pois os Ensinamentos Bahá’ís não só excluem a possibilidade de bigamia mas, também, embora permitindo o divórcio, o consideram um ato repreensível, do qual só se deveria lançar mão sob circunstâncias excepcionais e quando estão envolvidas graves questões, transcendendo considerações tais como atração física ou compatibilidade sexual e harmonia. A instituição do casamento, como estabelecida por Bahá’u’lláh, embora dando a devida importância ao aspecto físico da união conjugal, considera-o como subordinado aos propósitos e às funções morais e espirituais com que foi investido por uma Providência onisciente e amorosa. Somente quando a cada um destes diferentes valores é dado sua devida importância, e somente com base na subordinação do físico ao moral, e do carnal ao espiritual, podem ser evitados tais excessos e falta de firmeza nas relações matrimoniais, como nossa época decadente está tão lamentavelmente testemunhando, e pode a vida doméstica ser restituída à sua pureza original, preenchendo a verdadeira função para a qual foi instituída por Deus.

O Guardião orará, o mais fervorosamente, a fim de que possa, inspirado e guiado por um tal padrão divino e fortalecido pela ajuda e confirmações infalíveis de Bahá’u’lláh, ser capaz de ajustar satisfatoriamente suas relações com as pessoas envolvidas e assim alcançar a única solução correta para este seguramente desafiador problema em sua vida.

(8 de maio de 1939,a um crente que, tendo casado com sua primeira esposa por compaixão, agora desejava ter permissão para casar com uma mulher de que havia se enamorado, afirmando que sua esposa concordava que ele tomasse essa segunda esposa)

13. Quanto ao procedimento que tu tencionas ter, que é o de pedir divórcio dele: Ele deixa a decisão final deste assunto contigo e com teu marido, apesar de evidentemente, do ponto de vista da Causa, ele acha que é preferível para ambos não recorrer a ações drásticas, a menos que seja absolutamente inevitável.

(24 de fevereiro de 1940, a uma crente)

14. O casamento, no “Aqdas”, é exposto como laço extremamente sagrado e compromissivo, e os bahá’ís deveriam compreender que o divórcio é visto como um último recurso, a ser evitado, se possível, a todo custo e que não deve ser facilmente concedido.

(17 de outubro de 1944, a um crente)

15. O casamento é visto por Bahá’u’lláh como um laço muito sagrado, o qual sob nenhuma circunstância deveria ser rompido, a menos que as razões sejam muito graves. Ele espera e estará orando para que tu e tua esposa, como crentes, reconsiderarão este assunto e farão todo o possível para viverem juntos no serviço da Causa que ternamente amam.

(17 de outubro de 1944, a um crente)

16. Ele ficou muito sentido em ouvir que você e seu esposo ainda estão tão infelizes juntos. É sempre uma fonte de tristeza na vida quando pessoas casadas não conseguem viver bem juntas, mas o Guardião sente que você e seu esposo, ao contemplarem o divórcio, devem pensar no futuro de seus filhos e como este importante passo por parte de vocês irá influenciar a vida deles e sua felicidade.

Se sentir a necessidade de conselho e consulta, ele sugere que consulte sua Assembléia Local; seus companheiros bahá’ís certamente farão tudo o que puderem para aconselhá-la e ajudá-la, proteger os seus interesses e os da Causa.

(16 de novembro de 1945, a um crente)

17. Shoghi Effendi deseja que eu acrescente esta nota referente ao seu casamento: ele não sente que qualquer crente, sejam quais forem as circunstâncias, jamais pode usar a Causa ou o serviço a ela como um motivo para abandonar seu casamento; o divórcio, como sabemos, é muito fortemente condenado por Bahá’u’lláh e apenas razões de extrema gravidade o justifica…

(7 de abril de 1947, a um crente)

18. Visto Bahá’u’lláh ter sido tão contra o divórcio (ainda que Ele o permitisse) e considerasse o casamento uma responsabilidade extremamente sagrada, os crentes deveriam fazer tudo o que estiver a seu alcance para preservar os casamentos que contraíram e transformá-los em uniões exemplares, governadas pelos mais nobres motivos.

(19 de outubro de 1947, a um crente)

19. Bahá’u’lláh declarou claramente que o consentimento de todos os pais vivos é exigido para um casamento bahá’í. Isto tanto se aplica, se os pais são bahá’ís ou não-bahá’ís, divorciados a anos ou não. Ele estabeleceu esta grande lei para fortalecer a estrutura social, para entrelaçar mais os vínculos do lar, para depositar gratidão e respeito nos corações dos filhos para com aqueles que lhes deram a vida e enviaram suas almas na viagem eterna em direção ao seu criador. Nós bahá’ís, devemos compreender que na sociedade atual está ocorrendo o processo exatamente oposto: pessoas jovens importam-se cada vez menos com os desejos de seus pais, o divórcio é considerado um direito natural e obtido sob os pretextos mais insignificantes, injustificáveis e indignos. As pessoas separadas, especialmente se uma delas tem a custódia total dos filhos, estão muito dispostas a menosprezar a importância do companheiro de casamento, também responsável, como um dos pais, por ter trazido estas crianças a este mundo.

Os bahá’ís devem, através da rígida aderência às leis e ensinamentos bahá’ís, combater estas forças corrosivas que estão tão rapidamente destruindo a vida em família e a beleza das relações familiares, e arrasando a estrutura moral da sociedade.

(25 de outubro de 1947, a um crente)

20. Ele deseja que te diga que lamenta profundamente a tristeza que surgiu em tua vida, e que, de um modo geral, concorda com tudo o que declaraste sobre o assunto do divórcio.

Não há dúvida que os crentes na América, provavelmente inconscientemente influenciados pela extrema lassidão moral prevalecente e a frívola atitude com relação ao divórcio, a qual parece ser cada vez mais dominante, não levam o divórcio a sério e não parecem apreender o fato de que, apesar de Bahá’u’lláh o ter permitido, Ele apenas o permitiu como um último recurso e fortemente o condena.

A existência de filhos, como um fator no divórcio, não pode ser ignorada, pois seguramente inflige um peso ainda maior de responsabilidade moral sobre o marido e a mulher ao considerarem dar tal passo. O divórcio, sob tais circunstâncias, já não diz respeito apenas a eles e aos seus desejos e sentimentos, mas também no que se refere a todo o futuro das crianças e suas atitudes com relação ao casamento.

(19 de dezembro de 1947, a um crente)

21. Divórcio deve ser evitado o mais rigorosamente pelos crentes e somente sob raras e urgentes circunstâncias deve-se dele fazer uso. A sociedade moderna é criminalmente laxa quanto a natureza sagrada do casamento e os crentes devem combater essa tendência diligentemente.

(5 de janeiro de 1948, a um crente)

22. Ele estará orando por teu marido, teu filho e tua nora, para que, aproximando-se de Bahá’u’lláh, eles possam se unir e elevar-se a uma atmosfera mais feliz e harmoniosa, pois a Causa pode curar divergências, se as pessoas permitirem e também esforçarem-se para isso.

(11 de junho de 1948, a uma crente)

23. Ele lamentou muito em saber que tencionas separar-te de teu marido. Como sem dúvida tu sabes, Bahá’u’lláh considera o laço matrimonial muito sagrado; e apenas sob circunstâncias muito excepcionais e insuportáveis o divórcio é permitido aos bahá’ís.

O Guardião não te dirá que não deves divorciar de teu marido; porém, ele te exorta a considerar devotamente não apenas porque és uma fiel seguidora e ansiosa por obedecer as leis de Deus, mas também pela felicidade de teus filhos, caso não seja possível elevar-te acima das limitações que sentiste em teu casamento até agora, e desfrutá-lo juntos.

Freqüentemente achamos que nossa felicidade se encontra em uma certa direção; e, contudo, se tivermos que pagar um alto preço por ela no final, poderemos descobrir que compramos realmente nem liberdade, nem felicidade, mas apenas uma nova situação de frustração e desilusão.

(5 de abril de 1951 a uma crente)

24. Referente ao problema existente em teu casamento, estás livre para referir-se a isto junto à Assembléia Espiritual Nacional. Contudo, como tu e tua esposa sabem, Bahá’u’lláh não era a favor do divórcio, e os amigos devem fazer todo esforço possível para evitar que aconteça. Se for absolutamente impossível, então estão livres para se divorciarem, porém devem ter em mente o desejo de Deus em tais questões.

(13 de março de 1953 a um crente)

25. Ele tem estado muito penalizado por saber que seu casamento parece ter falhado completamente. Não necessito lhe dizer, como bahá’í, que todo esforço deve ser feito por todo e qualquer bahá’í para salvar seu casamento por amor a Deus, em vez de para seu próprio bem. No caso de pioneiros, porque estão sob observação pública, é ainda mais importante. Em tais questões, entretanto, não é nem digno, nem correto, que o Guardião deva exercer pressão sobre os indivíduos. Ele pode, tão somente, apelar a você e a... para tentarem mais uma vez; mas se não puder mostrar-se a altura deste teste, isto, naturalmente, é um assunto pessoal.

(13 de janeiro de 1956, a um crente)

26. Onde quer que haja uma família bahá’í, aqueles envolvidos devem de todas as maneiras fazer tudo que podem para preservá-la, porque o divórcio é rigorosamente condenado nos Ensinamentos, enquanto que harmonia, unidade e amor são mostrados como os mais altos ideais nas relações humanas. Isto deve sempre se aplicar aos bahá’ís que estejam servindo no campo de pioneirismo ou não.

(9 de novembro de 1956, para uma Assembléia Espiritual Nacional)

V
Referências Bibliográficas

* Bahá’u’lláh - O Kitáb-I-Aqdas, O Livro Sacratíssimo. Editora Bahá’í do Brasil. São Paulo, SP. 1a Ed. 1995.

* ‘Abdu’l-Bahá - Seleção dos Escritos de ‘Abdu’l-Bahá. Editora Bahá’í do Brasil. Mogi Mirim, SP. 1a Ed. 1993.

* Shoghi Effendi - O Dia Prometido Chegou. Editora Bahá’í do Brasil. Mogi Mirim, SP. 1a Ed. 1998.

* Shoghi Effendi - The World Order of Bahá’u’lláh: Selected Letters. Bahá’í Publishing Trust of USA. Rev.ed. 1982.


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